sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Desculpas.


Boa tarde guys...

Hum.. Tenho estado meia sumida nesses últimos dias e como disse as meninas que sempre estão lá no ask, estava resolvendo um problema nada legal. Uma bobagem que cometi. Um erro que já devia ter sido reparada a tempos... Bom, sei que vou decepcionar muita gente, que aproposito não mereciam! O fato é que.. Quando comecei o blog, todo mundo aqui sabia que a Vick não curtia que postássemos fotos, redes sociais ou números de celulares. Pra começar a explicar tudo... Não estamos mais juntas. Já faz um tempinho e eu devia ter contado a vocês. A questão é que acabei levando isso a diante pra fugir de perguntas já que qualquer fim de namoro é chato.. Ainda mais pra mim que sempre fui tão intima a vocês, sempre falávamos muito sobre a nossa relação. Enfim, o fato de desde o inicio não termos postado fotos, redes sociais.. Foi por aquela bobagem de preservar identidade, não se expor... Com o fim do namoro eu acabei levando essa besteira adiante, desde as fotos até mesmo ao meu relacionamento. Eu errei, e estou dizendo não por alguém ter descoberto, e sim por eu estar arrependida por isso.. Já falei com algumas pessoas mais próximas, e acreditem, já tô pagando pelo que cometi, magoar pessoas que eu amo dói. Dói muito. Deixá-las magoadas, decepcionada, saber que ela está sofrendo, assistir de perto a perca de alguns sentimentos... Isso dói, pra caramba. Mas sei que mereço! Eu tava muito perdida quando conversei sobre isso pela primeira vez. Mas fui sincera, assumi meus erros e expliquei tudo, fiz isso com uma das pessoas mais importantes da minha vida, e então levou três dias pra me recompor dessa dor. Não passou, ainda dói saber que a decepcionei. Preferia mil vezes ter sido decepcionada por todo o mundo a ter que decepcionar cada uma de vocês. Decidi que falaria com cada uma, explicaria exatamente tudo. Não pouparia esforços. Três meninas já sabem, já conversamos, elas entenderam, e graças a Deus estão me dando uma segunda chance pra me redimir, consertar o meu erro.. Ontem, quando comecei a falar sobre isso, explicar.. Não sei como.. Também não sitarei nomes. Mas uma garota começou a falar e falar, falar.. Olha, tudo bem. Tem todo direito! Fale o quanto quiser, jogue na minha cara o quanto quiser sobre meu erro. Não ligo, estou aqui porque devo isso a cada uma! Eu chegaria em você, iria também te explicar, assim como também falaria com a sua amiga, enfim... Por ter acontecido tudo isso ontem achei melhor fazer uma nota aqui, reconhecer meu erro, falar com todo mundo de uma vez. Peço desculpas pelo erro. Eu deveria ter desfeito toda essa mentira a um tempo já, mas só Deus sabe quantas vezes quis fazê-lo. Quantas vezes fui até uma das pessoas mais próximas e importa pra mim e tive medo, medo de perder. Qualquer critica, será bem vinda. Vocês tem todo direito. Enfim.. Mais uma vez, me perdoem por essa besteira. Por mais que eu tenha errado, cometido um erro enorme. Meus sentimentos por cada uma de vocês aqui foram verdadeiros! Desculpe. 

sábado, 21 de setembro de 2013

Sex on Fire - 42º Capítulo

Ela se afastou aos poucos, depositando alguns selinhos molhados. Olhou em meus olhos e me deixou ainda mais apaixonada. - Eu amo você!

(...) Anteriormente.

(seu nome) P.O.V's


Suas mãos deslizavam por minhas coxas, arranhando-as no processo, o que não era ruim para mim, apenas me atiçava, e ela sabia disto. Subia com as mãos, enquanto seu quadril rebolava levemente, fora de contato com o meu, deixando-me mais louca ainda, meus pulsos doíam pela força que eu tentava em escapar da pequena prisão, mas a algema que ela havia me prendido a cadeira era forte demais até para mim. Demetria descia com o quadril, encostando-o no meu, eu suava cada vez mais, enquanto sentia suas nádegas roçarem com força em meu sexo, que pulsava a cada movimento do quadril juvenil. Aquela mulher me deixava louca, sabia me provocar nos lugares certos, ter aquela atitude selvagem na cama que eu gostava.

                           
                               (...)

(seu nome) acordará naquela manhã sentindo a ausência de Demetria ao tatear a cama a procura de seu corpo esparramado entre os lençóis. 
Tentava apenas juntar-se ao corpo da mulher ao seu lado depois do sonho que tivera.(seu nome): Amor? - Chamou-a com a voz rouca. Forçou seus olhos tentando acostumar-se a luz que invadia seu quarto. Iria chamar por ela mais uma vez, mas esqueceu-se disso no momento seguinte enquanto seus olhos se arregalavam com a cena que via diante de si.As mãos que deslizavam sobre a coxa lisa e nua, o tronco levemente curvado, os cabelos soltos, tampando-lhe levemente o rosto, tampando, também, os seios nus, relevando-os eventualmente com algum movimento seu.
Aquilo era tudo de que ela precisava e não precisava ao mesmo tempo. Seus olhos se encontraram, como se fosse à primeira vez que se viam, ficando hipnotizadas uma pela outra. O cheiro da mulher estava deixando-a inebriada, era envolvente, era delicioso e intoxicante. Fechando os olhos, levantou-se da cama sentindo o cheiro se aproximar cada vez mais do seu, colando o peito com suas costas, fazendo-a tremer. Suas mãos escorregaram, levando-as a da Demi junto, deslizando pela grossa coxa, acariciando cada pedaço em que passava. Ao chegar aos pés, (seu nome) largou as mãos de Demetria e voltou o caminho inteiro, deslizando as próprias mãos pela perna dela, massageando cada local, fazendo que ela permanecesse com os olhos fechados, aproveitando o toque por seu corpo.
Cada pedaço em que ela tocava um novo choque lhe percorria completamente, era como se na ponta dos dedos de (seu nome) houvesse pequenas cargas que lhe eletrocutassem naquela freqüência tão gostosa e vibrante. Não queria que ela parasse, não queria que tirasse as mãos de si.Assim que atingiu o quadril da namorada, parou no local, acariciando-a com o polegar, passando os dedos pelos ossos salientes do local, dedilhando por toda a extensão dela. Ah, sua garota era tão doce e tão suave. Apoiou o queixo no ombro dela, fechando os olhos e aspirou fundo o cheiro que está emanava, intoxicando sua mente.
Demetria levantou os braços e os levou para a nuca da namorada, puxando o cabelos que ficavam ali. (seu nome) subiu as mãos pelo corpo dela, passando pela barriga, sentindo-a contrair ao sentir os dedos gélidos e aquilo a fez rir levemente, não vendo o sorriso que havia se aberto nos lábios de sua amada.
Continuou por seu caminho, fazendo questão de massagear circularmente cada pedaço novo de pele, vendo a garota se arrepiar quando sentiu que as mãos estavam chegando perto de mais de seus seios, e aquilo fez com que seus mamilos ficassem rígidos, arrepiados somente com o pensamento de um toque. Ela ansiava por aquilo. Porém, para a decepção de Demi, (seu nome) pulou aquela área, com um sorriso maroto nos lábios, subindo diretamente para o colo dela, sentindo seus cabelos sendo puxados, como um aviso claro de que ela não havia gostado de sua atitude. Riu novamente, chegando ao pescoço, passando os dedos pela jugular, sentindo o pulso rápido e constante da namorada, o coração disparado martelando no peito descontrolado. Como aquilo satisfazia. Afastou o rosto do ombro desta e puxou-lhe os cabelos, jogando-os para o lado, onde pode posicionar os lábios onde antes estavam seus dedos, beijando-o com cuidado e muito carinho, arrepiando-a sob pelos. Os ossos tremeram naquele momento, rangendo, seus joelhos ameaçaram ceder naquele momento.
Os lábios deslizaram suavemente sobre a pele, de um lado para o outro, apenas instigando-a, aproveitando seu momento. (seu nome) tinha tantas coisas em mente que queria fazer com Demetria naquele momento, naquela manhã.

                                (...)

Demi : Miley ainda deve estar em casa, falaremos com ela agora? - Demi perguntava enquanto caminhávamos até a sala.
(seu nome): Sobre o que? - Perguntei puxando-a para o sofá. - Não precisa me olhar assim Demi. - Disse entre risos. - Irei falar com ela, ou iremos... Você quem sabe. O que importa é que estamos aqui, juntas. Mamãe vai aceitar!
Demi : Disso não tenho duvidas. Ela me ama pirralha! - Disse caindo sobre mim no sofá em meio a risos.
(seu nome): Disso não tenho duvidas, mas esqueça. Não vou te dividir com ninguém! - Disse levando as mãos até sua nuca, apertando com força, puxando os cabelos que ali cresciam, ouvindo-a gemer contra meu pescoço, onde mordiscava com os dentes, me fazendo tremer com aquilo. Não conseguia evitar o desejo que sentia por ela naquele momento, tinha que tê-la por perto novamente, possuí-la novamente e tinha que fazer aquilo naquele momento.
Com uma das mãos ultrapassei o limite imposto por sua blusa, segurando seu seio com força, ouvindo-a gemer, esfregando sua pelve contra a minha, sentindo a excitação evidente naquele momento. Não conseguiria parar, sentia o mesmo desejo que ela, sentia-me cada vez mais excitada e extasiada com aquela situação.
Minhas mãos outra vez desceram pelo seu corpo, girando nossos corpos naquela sofá, passando rapidamente pela barriga reta, acariciando levemente seu ventre, até que com a ponta dos dedos adentrei sua calcinha, gemendo fortemente ao sentir seus dedos em contado com a intimidade dela. 
Porém, naquele momento, pareceu um alerta na mente de Demi. Sentia-se excitada o suficiente para deixá-la fazer aquilo, seu corpo queria o dela sobre si, a queria dentro de sim...
Demi : Não... Não – começou a empurrá-la devagar, tirando sua mão de seu seio e a outra de sua intimidade –   Conseguiu o empurrá-la o suficiente para conseguir encará-la, vendo-a levemente vermelha, com a respiração acelerada e a excitação em seus olhos. – Sua mãe ainda esta em casa... Não quero começar e ser interrompida.  – Disse ofegante. 

(seu nome): Demi, eu... Eu... Eu te desejo, eu te quero. – Dizia, desesperada. - Agora amor... - Finalizei voltando a beijá-la, tocando-a com calma...
Miley : Demi? - Ouvi mamãe chamá-la.
(seu nome): Droga Demi... - Reclamei soltando meu peso sobre seu corpo. - Aqui mamãe, na sala! - Gritei logo vendo-a se aproximar da gente.
Miley : Bom dia meninas! - Disse animada. - Ou boa tarde, que seja. Esperei vocês pro café da manhã, mas resolvi nem ousar ir chamá-las já que você... - Disse apontando para mim. - Não estava no seu quarto e nem sequer sua cama parece ter sido desarrumada. Algo a me dizer Demi? - Perguntou se sentando junto a nós.
Demi : Estamos com fome. - Disse fazendo com que todas nós rissemos.
Miley : Ah, disso eu não tenho duvidas!
(seu nome): Vem cá, hoje ninguém duvida de nada, né? - Perguntei entre risos.
Miley : Vocês duas estão felizes de mais, rindo atoa... - Comentou encarando a nós.
Demi : Ó Miley, sua filha faz milagres na cama. - Demi disse rindo alto. Em seguida desviando de uma almofada que mamãe jogou.
Miley : Demi!

                                (...)

P.O.V's

Miley : Demi, deixe que eu termine isso, você vai acabar com o nosso almoço se continuar assim. - Miley dizia rindo. Na expectativa de poder sentar a mesa e repor as energias, deixei que ela terminasse.
Demi : Nem estava me saindo tão mal assim Miley. - Disse indo até a geladeira. - Sua filha tem um estoque de sucos.
Miley : Demi, você estragou meu molho!
Demi : Voltando ao assunto principal... - Disse rindo.
Miley : Ah, tadinha da minha filha, vai passar fome se depender de você né...
Demi : Miley, você é que sente prazer em cozinhar e ninguém mais faz melhor que você, o que achamos muito bom na verdade, assim você cuida disso. E pra sua informação, alimento sua filha muito bem quando você não está, ingrata!
Miley : Ah, sei... Muito bem. - Disse me encarando.
Demi : Não me olhe com essa cara, tô falando de comida o pervertida!
Miley : Também estava. - Disse por fim rindo. - Já que tocou nesse assunto... Me diz, vocês estão contentes demais, o que houve afinal?
Demi : Ah Miley, acho que finalmente estamos nos entendendo... - Disse tentando em vão desfaçar minha felicidade.
Miley : Estão nessa já faz um tempinho Demi, não deposite toda sua confiança nela, você sabe, isso pode dar certo e pode não dar...
Demi : Está tudo bem Miley, sua filha é mais confiante e responsável que você possa imaginar.
Miley : Ah, chega Demi, me conta de vez o que houve! - Falou largando as panelas, sentando-se a mesa comigo.
Demi : Miley... Nada de mais, só tivemos uma noite ótima juntas. Fica de olho na panela. - Disse mudando de assunto.
Miley : Qual é Demi, sou sua melhor amiga, me conta... - Ela insistia.
Demi : Miley... Não é o momento. Vou chamar ela pra almoçarmos. - Disse me levantando. - Sem drama.
Miley : Ah Demi... Estão namorando, é isso? - Ela perguntou rindo.
Demi : O que? - Perguntei me virando a ela.
Miley : Estão namorando e não me contou Demi! - Disse rindo alto. - Eu não acredito.



Continua...

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sex on Fire - 41º Capítulo

Miley : Meu Deus, eu acabei de te dizer que ainda tinha duas horas pra ficar em casa né filha...
(seu nome): Disse? - Perguntei rindo enquanto subia as escadas. Se Demi queria uma prova de que eu quero estar com ela, então ela teria.

(...) Anteriormente

(seu nome): Com licença, será que você poderia me ajudar aqui. - Chamei pela garota que ficava na recepção. - É... Suzan. - Repeti ao ler em um pequeno crachá - Teria como eu falar com a Demi um minuto.
Suzan : Ela acabou de sair, estava muito distraída pela manhã. Atendeu à alguns clientes e foi agora a pouco embora. Posso ajudar em algo mais? - Perguntou-me.
(seu nome): Não, era mesmo só com ela... Enfim, obrigada Suzan.
Suzan : Por nada. - Ouvi-a dizer antes de que eu me retirasse dali.
                               
                              (...)

Miley : Ah, eu ia mesmo te ligar... - Mamãe veio dizendo assim que entrei na cozinha. - Precisei voltar em casa pra buscar uns papéis, você já não estava mais por aqui e logo a...
(seu nome): Tem tanto trabalho pra fazer, sai de casa de madrugada e quando eu vou atrás dela, adivinha... Não está lá. - Disse em voz alta interrompendo-a, exaltada enquanto mamãe pegava um pasta em cima do sofá e se dirigia a saída de casa.
Miley : Se eu fosse você falava um pouco mais baixo, Demi acabou de subir pra tomar um banho. Pense sobre o que conversamos e não usem meu quarto, nem a minha cozinha! - Gritou antes de sair. Me virei em direção as escadas e caminhei até chegar ao seu quarto.
(seu nome): Demi... - Chamei por ela entrando em seu quarto. Logo a porta do banheiro se abriu e Demi saiu de lá vestida com um pequeno short e uma camiseta de uma banda qualquer antiga. - Achei que fosse estar no trabalho...
Demi : E era pra estar... E você foi lá me procurar.
(seu nome): Fui ver você. - Respondi sua provocação enquanto ela arrumava sua cama.
Demi : Ou ter certeza de que eu estaria...
(seu nome): Tudo bem já chega Demi! - Disse vendo ela se deitar.
Demi : Apaga a luz e fecha porta quando sair.
(seu nome): Dormiu a noite inteira Demi, precisamos conversar. - Disse caminhando até sua cama.
Demi : E acordei de madrugada como você mesma disse. Ainda estou com sono. - Ri do seu jeito irônico e me deitei ao seu lado me livrando do all star que usava. Me virei sobre a cama a encarando, seu sorrisinho bobo mesmo que ela estivesse um pouco irritada com todo o rumo de que as coisas entre nós estava tomando continuava ali. Me encantando a cada segundo mais. A cada manhã, cada dia, a cada vez que eu ouvia um sussurrar seu ou uma gargalhada escandalosa. Não importava o que fosse, bastava ser ela pra me fazer feliz, bastava ser ela sorrindo pra fazer meu corpo todo acender, queimar e então se juntar ao dela. Instintivamente minhas mãos já acariciavam seu rosto, sentindo-o quente, macio. Vendo seu sorriso se transformam em um biquinho fofo de quem luta pra dizer que por mais que o carinho ou o olhar que transmite paz e amor as coisas ainda não iam bem. - Não adianta me olhar desse jeito...
(seu nome): Eu sei... - Sussurrei aproximando nossos rostos. Seu corpo virava lentamente sobre a cama enquanto eu nos aproximava cada vez mais. Beijei seu rosto ouvindo sua risada baixa ao pé do meu ouvido, fazendo com que meu corpo por inteiro se arrepiasse.
Demi : Não vai funcionar dessa vez. Só pra te avisar. - Ela dizia enquanto eu encaixava meu corpo sobre o dela.
(seu nome): E se dessa vez for diferente? - Perguntei beijando-lhe os lábios lentamente.
Demi : Vamos usar brinquedinhos? - Perguntou rindo.
(seu nome): Sabe que não seria uma má ideia.. - Disse a encarando. - Aí! Não bate amor, você quem propôs. - Reclamei depois de ter levado um tapa.
Demi : Eu estou falando sério. - Disse me encarando.
(seu nome): Eu também. - Disse por fim lhe beijando.
Minhas mãos percorriam lentamente a pele macia embaixo da minha. Gotas de suor escapavam de seus poros, molhando a palma de minhas mãos, mas não me incomodava, muito menos ela parecia se incomodar.
Meus lábios desciam pelo pescoço macio e cheiroso, beijava e passava a língua levemente, percebendo que a respiração dela ficava cada vez mais entrecortada, cada vez mais acelerada. Sorri. Assim que atingi sua jugular, pude perceber o quanto o seu pulso estava acelerado, o quanto seu coração batia rápido. Nossas mãos pareciam ter vida própria. Alguns suspiros e nossas roupas já estavam
colorindo o chão do seu quarto. Aproveitei e levei uma das minhas mãos ao seu seio esquerdo, sentindo a pulsação contra os meus dedos. Massageei levemente o delicado amontoado de carne, delicioso e macio, tão maleável a cada toque que eu dava. Os mamilos ficando cada vez mais eretos e irritadiços, excitados, sensíveis. Belisquei um deles, ouvindo um gemido sôfrego provido da garganta dela. Mais uma vez sorri, parecia que nunca iria conseguir desparafusar esse sorriso do meu rosto.

As mãos urgentes da minha pequena percorreram minhas costas, arranhando levemente, fazendo com que eu arqueasse o corpo, prendendo o gemido entre meus lábios, e ela percebeu isso, porque riu e apertou levemente uma de minhas nádegas, mordendo o lábio inferior, olhando-me com malícia.
Sentia choques percorrendo o meu corpo toda hora, o calor me consumindo desde a ponta dos meus pés até meu último fio de cabelo, até mesmo os que foram arrancados pelas delicadas mãos pareciam sentir o que eu sentia. O coração batendo fortemente dentro do meu peito, trabalhando como nunca para distribuir sangue por todo o meu corpo.
Antes que pudesse fazer algo, senti as mãos de Demi passando por minha cintura e indo para frente do meu corpo, chegando à parte que eu mais desejava. Seus dedos massageavam minha intimidade lentamente e eu suspirei de prazer, o delicado e preciso toque me despertava mais ainda.
Demi riu novamente, ajeitando-se embaixo do meu corpo, começando um breve carinho em mim, um carinho delicioso e prazeroso. Passava sua mão por toda a extensão, puxando um pouco a pele, masturbando-me de uma maneira lenta. Suas unhas arranhavam levemente aquela parte, continuando com os movimento, enquanto a outra mão brincava me arranhando, apertando, fazendo círculos sobre minhas costas. Se ela queria me deixar louca, estava conseguindo.
Apoiei minha testa em seu ombro, respirando aceleradamente e deixando suspiros e gemidos escaparem.
- Você quer me enlouquecer. – Murmurei contra a pele, beijando-a.
Demi :  Você já está louca meu amor. E eu também, louca por você. – Sorri novamente ao ouvir o sussurro em meu ouvido. Levantei minha cabeça dali e encarei seus olhos brilhantes, eu não precisava de mais nada, poderia passar o resto da minha vida deitada naquele colchão. Se Demetria estiver ao meu lado, ficarei feliz.
Mordi meu lábio inferior ao vê-la fechar os olhos e guiar minha mão, com as próprias mãos, em direção a sua entrada. Empurrava aos poucos, preenchendo-a vagarosamente, sentindo o quanto aquele momento era único e por mais que pudesse ser repetido, nunca era igual. Sempre parecia que era a primeira vez
.

Narrador P.O.V's

(seu nome): Prometo fazer certo dessa vez. – Sussurrou no ouvido de Demetria novamente, mas ela ainda não entendia o que ela queria dizer com aquilo, logo teve uma suspeita quando a viu se ajoelhar entre suas pernas, afastando-as e segurando a barra do lençol roxo que cobria seu corpo. Levando-o para cima calmamente.
Como se estivesse em câmera lenta, (seu nome) via o corpo da mulher a sua frente ser revelado aos poucos, mostrando as pernas alvas, coxas grossas, a intimidade nua. Continuou subindo, vendo a barriga lisa, contraída devido ao nervosismo, os seios fartos, os mamilos rosados. Com o último puxão, retirou a peça por completo sobre o corpo da garota, vendo-a finalmente nua a sua frente, sentindo seu corpo reagir ao vê-la daquela forma.
Sua respiração tornou-se descompassada, assim como a dela. Estava deixando que a visão de seu corpo fosse ainda mais prazerosa e hipnotizante com o movimento de seu peito subindo e descendo, das maçãs das bochechas avermelhadas e a barriga retraída.
Parou por um instante para observá-la mais atentamente, não queria perder nenhum detalhe, nenhuma curva, nenhuma pinta que existia no corpo dela. Ela não era linda aos olhos dela, era perfeita, a combinação perfeita para ela. Um sorriso brotou em seus lábios ao vê-la corar com a sua análise e ficou extremamente feliz com aquilo, apesar de atrevida, ela tinha vergonha.
Naquele momento, ela não iria ter pressa, queria ir com calma, descobrindo e desvendando as vontades e necessidades da garota, queria senti-la por inteiro.
Voltou a se deitar sobre ela calmamente, apoiando o corpo com os braços, não se encostando a Demi, apenas encostando a boca levemente na dela, mordendo-lhe o lábio superior e depois o inferior, para começar a descer beijos pelo queixo da mesma, indo para o pescoço e logo em seguida colo, que já possuía uma coloração mais amena.
(seu nome) passava os lábios calmamente por ali, vagarosamente, saboreando o gosto da sua pequena, fazendo-a suspirar com aquilo e segurar em seus braços fortemente. Demi gemeu levemente ao sentir a língua quente passear por seu colo, indo em direção ao seu seio esquerdo. Prendeu a respiração ao senti-la tomar-lhe na boca o mamilo rosado.
Ela passava levemente a língua sobre o mesmo, apenas estimulando a garota, ouvindo gemidos e suspiros providos da garganta da mais velha, o que a fazia sorrir, mordiscando levemente o seio dela. Demi  apertava as mãos no cabelo da (seu nome), puxando-os, suas mãos não estavam sob seu controle naquele momento, muito menos seu corpo, ela apenas respondia aos  toques dela, temia que quando saísse dali não saberia mais como andar.
Sentia a mão direita dela subir para seu outro seio, brincando com o mamilo, beliscando-o levemente, enquanto sua boca largava o outro e descia pela barriga da mesma, lambendo em volta do umbigo dela, puxando levemente a pele abaixo dele, causando um enorme espasmo no corpo de Demetria, que desencostou as costas da cama, se arqueando levemente para frente, ainda segurando os cabelo da garota entre os dedos, mas ela não sentia dor, estava concentrada em dar prazer apenas a ela naquele momento.
Sem interromper o carinho no seio dela,  desceu mais ainda, atingindo a intimidade da garota, dando um leve beijo em cima da pele nua, ouvindo um gemido da parte de Demetria, fazendo (seu nome) sorrir com aquilo.
Ela distribuiu beijos por toda a extensão do sexo da garota, até que enfim separou os lábios e beijou-a mais intimamente do que antes, correndo com a língua por toda a extensão do clitóris inchado dela, fazendo-a gemer mais forte, empurrando a cabeça dela naquela direção, não querendo que ela saísse dali.
(seu nome) largou o seio dela e postou ambas as mãos na cintura da mesma, fazendo carinho enquanto sua boca descobria novos locais do corpo e o sabor que ela tinha era completamente eletrizante, excitante.
Demetria gemia alto com aquilo, ainda puxando seus cabelos e sabia que ela iria sentir aquilo depois, mas não se importava naquele momento, ela estava torturando-a de um modo incrível. Sentia a língua da mesma passear por seu sexo, sugando levemente seu clitóris e fazendo pequenas provocações, como pequenas simulações de penetração, passando a língua por sua entrada, apenas atiçando-a mais ainda. Parecia que seu corpo inteiro queimava em chamas, sentia o suor escorrendo por sua testa e costas, molhando o edredom roxo.
(seu nome) sorria com cada gemido que ela dava, sentindo-se extremamente satisfeita em dar prazer a ela. Estava quase atingindo seu ponto máximo só por sentir o corpo dela responder ao seus carinhos, aquilo a deixava louca, o rebolado inconsciente dela em busca de mais prazer.
Tirou uma das mãos da cintura da mesma e levou para a entrada dela, penetrando-lhe com dois dedos rapidamente, o que ocasionou um grito de Demetria, sentido-a se contorcer mais ainda.
Largou suas caricias com a boca, recebendo um gemido de protesto, e começou a movimentar mais ainda os dedos dentro dela, observando a expressão de puro prazer no rosto da maior.
Ela não queria dividi-la. A partir de agora, ela lhe pertencia por inteiro.
Levou novamente sua cabeça para a intimidade dela, subindo com a outra mão novamente para o seio, voltando a acariciá-lo, enquanto sua boca lhe invadia de prazer novamente, sugando fortemente seu clitóris, passando a língua pelo mesmo enquanto seus dedos aumentando a velocidade.
Demetria estava à beira da insanidade naquele momento, o prazer que a consumia era grande demais, pensava que iria morrer a qualquer instante, que seu corpo explodiria com tudo que estava sentindo, que sua pele iria derreter por causa do calor quase infernal que sentia.
Seus dedos dos pés de contraíram fortemente, assim como sua barriga e uma enorme explosão cresceu em seu ventre e espalhou por todo seu corpo, deixando-o rígido por alguns segundos.
Atingiu seu orgasmo fortemente, seu corpo inteiro tremeu sobre a cama e um grito de prazer escapou de seus lábios. Aquele havia sido o melhor orgasmo de sua vida, nunca havia se sentindo daquele jeito.
Seu corpo caiu mole sobre a cama e relaxou, completamente extasiada pelo momento de prazer intenso. Sentiu (seu nome) se mover entre suas pernas e logo percebeu que ela fechou as mesmas, subindo pela cama em seguida.
Logo o seu lado estava completamente cheio por ela, os braços macios logo puxaram seu corpo cansado na direção do peito, fazendo-a deitar a cabeça ali. (seu nome) envolveu o tronco dela com um braço e a cintura com o outro, fazendo-a deitar praticamente em cima de si, acariciando as costas da mesma, sentindo-a completamente mole sob seu corpo.
Palavras não eram necessárias naquele momento. Apenas escutavam as respirações calmas e baixas, os batimentos cardíacos que batiam no mesmo ritmo, um ritmo acelerado.
Não queria sair dali nunca, o calor que emanava uma da outra era inebriante. Demetria estava quase dormindo embalado ao som dos batimentos, agora, calmos de (seu nome). Sentia-se feliz e completa.

Demi P.O.V's
Demi : Não sei o que você quis dizer com "ser diferente dessa vez." - Disse com a voz fraca, sonolenta. - Mas acho que foi...
(seu nome): Amor... - Ouvi ela sussurrar.
Demi : Sim? - Perguntei erguendo o rosto para vê-la.
(seu nome): Não... - Ela sorriu fraco. - Foi amor... Sente como foi diferente? Quer dizer, sempre tem sido quando é você. Mas dessa vez foi...
Demi : Perfeito! - Disse calando-a com um beijo. - Você fala demais.
(seu nome): Devo completar o ditado dizendo... "E faz de menos." - Ela disse fazendo aspas enquanto eu levantava da cama.
Demi : Se saiu bem. - Disse caminhando até a janela. Ventava naquela manhã, o céu lá fora nublado, o clima perfeito. Me lembrava de casa, das manhãs frias e dias chuvosos.
(seu nome): Me saí bem? - Ouvi ela sussurrar atrás de mim. - Eu me esforcei muito sabia? - Ela continuou. Com seu riso fraco. Proposital ou não seu hálito quente eriçava meu pelos, fazia com que meu corpo reagisse sem pressa. Como se ela dissesse para que eu sentisse tudo aos poucos, cada batida do meu coração, cada vez que minhas pernas tremiam, ou que sua voz ecoasse em minha cabeça por longos minutos. Senti suas mãos envolverem minha cintura enquanto seus lábios depositavam beijos molhados em meu ombro. - Vem, quero que veja isso aqui. - Ela disse depois de começar a empurrar seu corpo contra o meu, fazendo com que caminhássemos até a janela. - Abra. - Abri, a janela com suas mãos ainda me envolvendo. O vento forte entrou pela janela acertando em cheio nosso corpo quente, o que me causou espasmos por todo corpo, me contraindo em seus braços. - Quietinha pequena, não vai sentir frio enquanto estiver junta à mim. - Ela dizia apertando seus braços ao meu corpo. - Não vou deixar que sinta.
Demi : E quando você não estiver aqui? - Perguntei sentindo seu calor humano amenizar a corrente fria que abalava meu corpo.
(seu nome): Eu vou estar, não importa como mas eu vou estar. - Disse me beijando o rosto. - Vê porque eu escolhi esse quarto? A vista dele é extraordinária perto de qualquer outro nessa casa.
Demi : E você não deveria ter escolhido ele pra você?
(seu nome): No fundo eu sabia que ele de qualquer forma acabaria sendo meu também. - Ouvir ela dizer enquanto distribuía beijos em meu ombros, fazendo caminho até a nuca. Ouvi-la dizer coisas assim como tem feito a alguns dias derrubava qualquer barreira que eu teimava tentar erguer em meu coração para ir contra esse sentimento louco. Louco sim, louco por ser amor, por ser um sentimento tão passional, não me arriscaria em dizer racional. Não costuma ser tão fácil raciocinar quando se está louca de paixão. - Demi...
Demi : Eu só quero que seja sincero. - Despejei sem nem ao menos saber o que dizia. - Desculpa se eu estiver te sufocando, você me conhece pequena. Sabe o bastante sobre mim, sabe que só estou com medo de perder você. Eu nem ao menos sei o que temos mas...
(seu nome): Amor, quietinha por favor. - Ela pediu rindo. - Se importa se eu colocar uma musica? - Pediu encarando as poucas gotas que caiam lá fora. Me apertei mais em seu corpo enquanto entrelaçava nossas mãos e depositava um beijo em sua mão.  Murmurei um tudo bem sentindo seus braços me largarem por um segundo enquanto ela procurava alguma musica em seu celular. Instantes depois seus braços já estavam postos novamente envolta de mim. E a voz de Isaac Hanson anunciava os primeiros acordes de Save me. -
Loving you like i never have before... - Ela cantarolava a letra ao pé do meu ouvido, tão baixa que saía aos sussurros. - Você sabe o quanto sou difícil de lidar não é mesmo? - Ela perguntou me apertando em seu abraço. - Que sou irritante, chata, pirralha... - Disse rindo. - I never thought I'd be speaking these words i never thought I'd need to say another day alone is more than I can take... - Voltou a cantarolar a letra. - Não era pra ser clichê, juro que não pensei nisso assim. - Ria abafando seu riso contra meu ouvido. - Talvez seja a musica, ela fala por nós, não acha? - Suspirei, tentando não entregar como eu me sentia agora, pernas bambas, tremendo, olhos marejados, coração batendo forte... - Só estou querendo ser irritante, chata e sua pirralha. Mas ao seu lado, tendo que ser irritante todas as manhãs que você tiver que ir trabalhar durante a madrugada, sendo chata por não deixar você respirar sem que eu esteja lá do seu lado, segurando a sua mão. Ser a sua pirralha, pra brincar com você. Na cama ou fora dela, quero te chamar de minha uma vez por todas. Sem ter que ouvir você dizer que ainda não é. - Eu já não segurava as lágrimas que escorriam, não dava pra acreditar que isso podia estar acontecendo. - Quero andar de mãos dadas na rua, no super mercado, na farmácia, em frente de casa, no seu trabalho. Cruzo o mundo se você estiver do meu lado, sem medo algum. Quero te beijar na chuva, no sol, no verão enquanto estiver usando as maravilhosas roupas curtas. - Rimos. - Na primavera pra roubar uma flor do jardim e te presentear. No outono enquanto elas caem sobre seu cabelo enquanto estivermos brincando sobre a grama. No inverno quando você estiver deitada no meu colo, na sala ou no quarto. Enquanto eu vou ter como prioridade deixar você quente, te fazer dormir enquanto canto. Então... - Ela parou e beijou meu ombro, subiu com os beijos até meu pescoço, mordendo fraco e beijando em seguida. Seus beijos chegaram a minha orelha, onde ela mordiscou, e soltou a respiração pesada me arrepiando por inteira novamente. - Vem ser minha de uma vez Demi, aceita essa boba que quer te fazer feliz, mesmo que erre. Prometo que em todos eles eu vou te dar um beijo, em pedido de desculpas. Em todos. - E então ela voltou a sussurrar em meu ouvido. - Aceita ser minha namorada? Ser minha? - Perguntou me virando para ficarmos frente a frente. Olhou em meus olhos e tornou perguntar. - Só minha? - Assentir. Era só o que eu fazia desde que ela me olhou nos olhos. Tentar falar e não sair uma palavra sequer é torturante.
Demi : Eu te amo... - Disse escondendo o rosto na curva de seu pescoço onde seu cheiro me acalmava. - Eu amo você, minha namorada. - Dava pra sentir seu coração em meio ao abraço, sua respiração descompassada, um suspiro de alivio.
(seu nome): Namorada, essa não costuma ser a hora em que você me beija? - Perguntou risonha. Levantei meu rosto a encarando, passei meus braços sobre seu pescoço sentindo seus braços colar nosso corpos  e suas mãos se acomodarem sobre minha cintura. E então toquei seus lábios. De leve, queria senti-los dessa vez, sentir não só seu beijo, mas também seu coração batendo, suas mão suadas apertando-me, seus lábios macios acolhendo nosso beijo quente. Ela se afastou aos poucos, depositando alguns selinhos molhados. Olhou em meus olhos e me deixou ainda mais apaixonada. - Eu amo você!






Continua...



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sex on Fire - 40º Capítulo

Ela levantou sua cabeça e me olhou, seus olhos quentes e profundos, suas bochechas levemente coradas, eu já podia sentir meu corpo reagir a suas caricias tímidas. Dando leves sinais de vida outra vez, mas qualquer pensamento malicioso foi contido quando voltei a ouvir sua voz.
Demi : Tenho a leve impressão de estar te amando de verdade. - Ela sussurrou.

(...) Anteriormente


 
Os dias se passavam lentamente quando ela não estava ao meu lado. Talvez eu só sentisse falta de sua companhia durante meus dias tediosos. Talvez.
(seu nome): Ela já chegou? - Perguntei a minha mãe enquanto descia as escadas. Demi começará a trabalhar a exatos sete dias. Seu estúdio fotográfico ficava no centro de Los Angeles, fazendo com que ela voltasse para casa um pouco mais tarde.
Miley : Me fez essa pergunta a dois minutos (seu nome)! - Disse depois de se deixar cair sobre o sofá.
(seu nome): Sofá não lugar para deitar mamãe! - Liguei o aparelho de som deixando a voz de Kurt Cobain invadir a sala com a melodia que gritava dizendo o que eu
não fui capaz a duas semanas atrás. Me voltei para a mesma cantarolando baixo. - Não me olha assim, isso é oque sempre diz.
Miley : Digo porque você nunca está deitada nele sozinha.
(seu nome): O que posso fazer se ele é confortável mamãe?
Miley : Juro que se eu ver vocês duas aqui mais uma vez faço vocês lavá-lo com escovas de dente. - Eu ria deitada ao seu lado. - E não vá achando que ficaria só por isso, eu iria querer um novo.
(seu nome): Se vai querer um novo, porque iria nos fazer limpar o outro?
Miley : Para pensarem duas vezes antes de começarem as safadezas de vocês no sofá da sala. - Respondeu entre risos. Já se passavam das dezenove horas quando ela chegou em casa falando ao celular. - Boa noite Demi responsável. - Mamãe a comprimento entre risos. Fiquei a observando enquanto ela se desfazia de seu casaco e guardava algumas chaves.
Demi : Vai se danar Miley! - Ela respondeu caminhando até onde estávamos. Essa estava sendo nossa rotina a exatos sete dias. Sem Demi em casa mamãe e eu sentávamos na sala e esperávamos até que ela chegasse para jantarmos, saber um pouco de seu trabalho. Por vezes assistíamos a um filme ou cada uma ia descansar em seu quarto. Demi se aproximou de nós fazendo com que mamãe e eu nos sentássemos para dar espaço a ela. - Boa noite princesa. - Saudou-me com um singelo beijo nos lábios. Ignorando qualquer espaço ali, ela acomodou-se sentando em meu colo. Meus braços contornaram seu corpo trazendo-a mais para mim.
(seu nome): Boa noite. - Respondi beijando seu rosto. - Como foi no trabalho hoje? - Perguntei enquanto sentia seu corpo relaxar de encontro ao meu.
Demi : Cansativo, preciso de alguém pra me ajudar ou não sobreviverei mais de dois meses nisso.
Miley : Porque não conversa com algumas amigas da (seu nome), com certeza algumas delas poderiam te ajudar...
Demi : Não. Conheço bem essas amigas da sua filha, só me trariam dores de cabeça. Literalmente.
(seu nome): Não é bem assim Demi...
Demi : Melhor não, é o meu trabalho. Deixe que eu decida. - Disse por vez finalizando o assunto.
Miley : Bom, vamos jantar então!
Demi : Vocês não estavam me esperando pro jantar, estavam? - Perguntou levantando-se do meu colo e me puxando pela mão em direção a cozinha. Mamãe que parecia ter mais pressa que nós todas juntas já se encontrava sentava à mesa.
(seu nome): Estávamos, e acho bom nos apressarmos se ainda quisermos comer. - Disse em tom de brincadeira vendo que mamãe já havia feito seu prato.

                               (...)

Demi :
Vai dormir aqui hoje? - Perguntou enquanto voltava a se deitar ao meu lado. Depois do jantar subimos para ver um filme em seu quarto e logo mamãe foi se deitar.
(seu nome): Você quer? - Perguntei enquanto à beijava.
Demi : Que fique para dormir? Sim. - Respondeu rindo baixo.
(seu nome): Só pra dormir? - Perguntei risonha.
Demi : Acordo cedo amanhã, tem muito trabalho. Sem contar que com certeza vou voltar tarde pra casa.
(seu nome): Aí mesmo que não vai ter tempo pra mim. - Choraminguei deitando sobre ela. Sentindo suas mãos afagarem minhas costas em um carinho gostoso.
Demi : Como se você quisesse tanto assim...
(seu nome): O que quer dizer? - Perguntei a encarando. Recebi um rápido beijo nos lábios e ela logo voltou a me abraçar.
Demi : Dorme aqui comigo? - Pediu manhosa.
(seu nome): Demi...

Demi : Por favor... Só me abraça, deita aqui comigo.

                               (...)

(seu nome): Demi? - Chamei por ela ao ver que a mesma já não estava mais ao meu lado na cama.
Demi : No banheiro amor! - Ouvi ela gritar. - Me levantei da cama, levando toda a minha preguiça até o banheiro. - Te acordei? - Perguntou depois de desligar o secador.
(seu nome): Senti sua falta na cama... - Disse abraçando ela pela cintura. - Bom dia. - Desejei beijando de leve seu rosto.
Demi : Bom dia minha linda! - Ela disse se desfazendo de meus braços, virando-se de frente. Capturou meus lábios em um rápido selinho. - Porque não volta a dormir? Ainda é muito cedo. - Disse depois de se voltar para o espelho. Me virei em direção ao quarto para ver o relógio que marcava seis horas da manhã.
(seu nome): Você disse que ia precisar estar no trabalho pela manhã, não de madrugada. - Resmunguei enquanto retirava a camiseta que vestia. Ela apenas ria enquanto eu me desfazia de minhas roupas e ia para o chuveiro.
Demi : Já estou indo, vai voltar a dormir? - Ela perguntou abrindo a porta do box.
(seu nome): Não, perdi o sono. Sabe se minha mãe vai estar em casa agora de manhã? - Perguntei enquanto procurava a toalha.
Demi : Amor...
(seu nome): Relaxa Demi, tá tudo bem. - Disse saindo do banheiro.
Demi : Eu sei que não está, você se entrega fácil. - Ela dizia enquanto eu me trocava.
(seu nome): Só queria um tempo com você, é pedir muito? - Perguntei me virando para ela.

Demi : Não. Mas eu também preciso trabalhar! - Ela disse se virando a procura de sua bolsa.
(seu nome): Claro, o trabalho primeiro. - Disse saindo do quarto.
Demi : Menos drama (seu nome)! - Ouvi ela dizer. Antes de alcançar as escadas Demi já estava logo atrás de mim. - Como se você realmente fosse me querer por perto esse tempo todo.
(seu nome): Novamente... O que você quer dizer com isso? - Perguntei pra ela depois que desci as escadas. Parei a sua frente não dando passagem à ela.
Miley : Ei, querem parar as duas? Eu estou tentando ver o jornal! - Ouvi mamãe gritar do sofá. Eu com certeza iria rir daquilo em uma outra hora.
Demi : Me da licença, já me atrasou o bastante. - Ela pediu tocando meu ombro.
(seu nome): Não, o que quer dizer?
Demi : Que estou atrasada! Miley, tira sua filha da minha frente! - Demi pediu em voz alta.
Miley : Droga, cala boca Demi. Vai chover hoje... Filha saí da frente dela. Ainda estou a fim de ver o jornal. 

(seu nome): Mãe, não atrapalha! - Gritei com ela.
Miley : (seu nome)! - Ela gritou de volta.
Demi : Ah quer saber, que fiquem as duas aí gritando uma com a outra. Porque eu vou trabalhar! - Disse me empurrando pelo ombro e passando por mim em direção a porta.
(seu nome): Demi...
Demi : Quer mesmo saber? Ótimo! - Disse enquanto abria a porta. - Lembre-se do que você me disse a duas semanas atrás. Ou deixou de dizer. - Disse logo depois fechando a porta.
(seu nome): Mãe... Acho que sua amiga está ficando louca.
Miley : Ou não. - Ouvi ela dizer enquanto eu já subia as escadas de volta ao quarto.

                              (...)

Miley : Quer me explicar o surto de hoje de manhã? - Ela me perguntou quando me joguei ao seu lado no sofá. - Ainda tenho duas horas pra você abusar.
(seu nome): Explicar o que se nem eu entendi?
Miley : Talvez só tenha que se lembrar do que disse a duas semanas atrás... Ou não disse. - Dizia folheando uma revista. - Pensa um pouquinho mais...
(seu nome): Diz de uma vez, a memória perfeita eu não herdei de você.
Miley : Já parou pra pensar que talvez ela seja a única se entregando de verdade nesse rolinho todo das duas? - Ela perguntou se virando para mim e fechando a revista.
(seu nome): Não é, ela sabe que não.
Miley : Sabe? E o quanto você se esforça pra que ela perceba isso?
(seu nome): Qual é mãe! Eu terminei com a
Anabelle, estou com ela, tudo o que tenho feito é estar com ela. O que mais ela quer?
Miley : Você sabia desde o inicio onde estava se metendo (seu nome). Sabe que a Dems sempre foi de compromisso sério. Ela não vai ficar o resto da vida indo pra cama com você, não espere por isso!
(seu nome): Que é, tenho que fazer pedido formal agora? - Perguntei rindo.
Miley : Isso, dá risada. Você viu como ela saiu irritada daqui. O que quer também? Que ela vá transar contigo toda vez que você precisar? Sem um compromisso mínimo que seja? Uma hora ela cansa dessas suas loucuras e encontra alguém que faça as coisas acontecerem como ela quer. - Mães deviam ficar do lado das filhas, não?!
(seu nome): E o que diabos essa mulher quer?
Miley : Não, eu não sei mesmo o que a lerda da Demi viu em você. Não dá pra saber quem é mais lerda, você ou ela...
(seu nome): Mãe!
Miley : Deixa eu te explicar... A duas semanas atrás vocês estavam lá se comendo, e depois que terminaram de brincar, ela te disse que está apaixonada por você...
(seu nome): Não, ela disse "
Tenho a leve impressão de estar te amando de verdade." - Repeti o que tinha ouvido atentamente aquela noite.
Miley : E não é o mesmo criatura? - Perguntou erguendo as mãos para cima.

(seu nome): Acho que entendi... - Disse me levantando do sofá.
Miley : Ainda bem que duas mulheres não geram bebês, imagina como seria um filho de vocês? Aos quinze perguntaria o próprio nome diversas vezes ao dia.
(seu nome): Menos dona Miley, muito menos! Vai trabalhar hoje?
Miley : Meu Deus, eu acabei de te dizer que ainda tinha duas horas pra ficar em casa né filha...
(seu nome): Disse? - Perguntei rindo enquanto subia as escadas. Se Demi queria uma prova de que eu quero estar com ela, então ela teria.




Continua...


sábado, 18 de maio de 2013

Sex on Fire - 39º Capítulo

A puxei pelos glúteos e nos encaixamos, gozando uma para a outra em uma intensidade quase que surreal. Acabei deitada em seu peito e memorizando seu perfume. Mais uma vez. Talvez ela estivesse ali... Fazendo o mesmo.

(...) Anteriormente


(seu nome) P.O.V's

(seu nome): Demi... Aprenda uma coisa, não é necessário acender a luz enquanto eu durmo. - Reclamava enquanto tentava inutilmente voltar a dormir.
Demi : Eu disse que já vou apagar (seu nome), só mais um minuto. - Como se isso realmente fosse durarum minuto. Virei-me novamente sobre sua cama, que exalava seu cheiro. E novamente voltei a cobrir meu rosto com seu travesseiro rezando para que houvesse um apagão ou que a lâmpada queimasse.
(seu nome): Tudo bem Demi, você venceu! - Disse me pondo de pé. - Pra onde quer ir mesmo? - Perguntei caminhando até ela que secava os cabelos em frente ao espelho.
Demi : Então você vai? - Perguntou-me alegre.
(seu nome): Você só não apagou a luz pra que eu desistisse de dormir até mais tarde Demi.
Demi : Você dormiu muito bem na noite passada, perder o dia lindo de hoje não amor, por favor... - Dizia ela enquanto fazia biquinho encarando-me pelo espelho.
(seu nome): Diga isso na rua e os americanos irão linchar você! - Disse rindo depois de ver o tempo nublado em Los Angeles. - Sua cama não é a mesma sem você. - Dizia beijando seus ombros e nuca.

Demi : Talvez mais tarde ela seja...
(seu nome): Gostaria que ela fosse agora. - A abracei colando nossos corpos.
Demi : Mas eu não. Gostaria que você fosse comigo dar uma volta. Afinal não é sempre...
(seu nome): Que temos dias assim em Los Angeles. - Disse a interrompendo.
Demi : Exatamente. - Ela se virou depositando um selinho em meus lábios caminhando de volta para o banheiro. Suspirei alto pensando em voltar pra cama quando a mesma voltou para o quarto. - Sua mãe deve chegar hoje. - Comentou enquanto prendia o cabelo em um coque. Retirando em seguida a toalha branca que cobria seu corpo.
(seu nome): Tem certeza que não pode ser nem uma rápidinha? - Perguntei divertida enquanto a comia com os olhos.
Demi : Você ouviu oque eu disse? - Ela virou-se para mim.
(seu nome): Sim. - Respondi tranquilamente enquanto caminhava para junto dela. A mesma garota que estava posta a minha frente me repreendendo séria deixou que surgisse em seus lábios um sorriso bobo assim que meus braços voltaram a enlaçar sua cintura. - Entenda que eu estou com saudade de você.
Demi : Eu to aqui. - Ela disse enlaçando meu pescoço. - Me fazendo um carinho gostoso na nuca.
(seu nome): Saudade do seu corpo... - E antes que eu pensasse em dizer que queria amá-la
novamente aquela manhã, minha boca já estava sendo invadida por sua língua doce e macia. Beijando-me com desejo, apertando nossos corpos cada vez mais, como se precisasse fundi-los naquele momento.
Arranhei suas costas quando seus beijos deixaram trilhas por minha face, chegando ao meu pescoço. Era como se ela soubesse de todos os meus pontos fracos, e seus beijos eram surpreendentemente quentes e maliciosamente bons. Bons até demais. Seus dentes mordiscavam meu lóbulo e aquilo estava me levando ao ápice da loucura. Todavia, também reagia de modo surpreendente a cada gemido que saía de minha garganta. Seu corpo prensado ao meu demonstrava sua excitação presente em meu ventre enquanto os frequicionava, deixando-me somente mais e mais quente, suas coxas queimavam contra as minhas. E cada vez que ela prensava nossos corpos, eu me arqueava de maneira vergonhosa querendo mais, como se pudéssemos ser um só. Ela me apertava, alisava, como se precisasse sentir mais de mim, e eu somente me entregava a ela.

Demi P.O.V's


(seu nome): Eu... Preciso... – Ela sussurrou, com a voz entrecortada.
Demi : Sim... – Respondi. E como se lesse meus pensamentos, agarrou minhas pernas prensando-me forte contra a parede.
Suas mãos subiram apertando minha cintura, empurrando-a em direção de seu ventre, fazendo-me suspirar de puro deleite. Aquilo produziu uma espécie de explosão de beijos, mordidas, arranhões e muitos gemidos. E então, ela subiu suas mãos rasgando minha blusa que eu havia vestido a pouco e abaixando o sutiã com ferocidade, por fim, encarando meus seios e logo encaixando suas mãos perfeitamente nos mesmos, que ardiam por seu toque. Seus dedos roçaram em meus mamilos e eu gemi profundamente.
(seu nome): Tão belos e sensíveis... – Ela sussurrou, seu tom de voz era extremamente sexy, fazendo-me viajar em seus olhos que contemplavam meu corpo levemente exposto. Eu me sentia poderosa, mas também totalmente à mercê de seus toques.

Ela brincava com meus seios, torturando-me de prazer, sua boca se apossou da minha e nossas línguas dançavam um baile quente e dominante. Suas carícias se tornaram mais rápidas e violentas. Sensuais demais para minha sanidade.
Demi : Eu... – Ofeguei, seus dedos beliscando meus mamilos túrgidos – Vamos...
(seu nome): Sim. - Ela começou a dizer, enquanto eu descia meus dedos frágeis e trêmulos, tocando levemente sua intimidade sobre o jeans – Eu... - Ela tentava proferir uma frase completa, mas seus gemidos a interrompiam. – Cama. – Terminou, retirando minha mão de lá e colocando-me no chão. (seu nome) agarrou minha cintura com apenas um braço, enquanto com o outro ia retirando o restante de minhas roupas, ou o que sobrava delas. Ela me beijava com tanta ferocidade que eu não me aguentava em minhas próprias pernas, mas ela mal notou meu peso no caminho até a cama. Descolei nossos lábios, procurando por ar. Caminhou até os pés da cama, jogando-me contra os lençóis e travesseiros enquanto retirava sua própria blusa, jeans e meias.
E eu tive a visão mais magnífica de todos os tempos.

(seu nome) P.O.V's

Demetria estava incrivelmente deliciosa em minha frente.
Esparramada em sua cama com seus cabelos bagunçados, envolta por lençóis amassados e travesseiros fofos. Definitivamente, aquele era um convite que eu não poderia negar. Ela, semi nua, com sua lingerie rendada, preta e sedutora. Seus seios semi-cobertos pelo sutiã, também rendado, seus mamilos protuberantes e eriçados chamavam minha língua enquanto minha boca salivava por eles e conclui que a sua visão era muita tentação para que eu ficasse somente admirando-a.
Subi na cama e a cobri com meu corpo. Ela estava quente, fervilhando de pura excitação. Sua respiração ofegante espremia seus seios contra os meus, e somente de olhar em seus olhos eu sentia meu sexo pulsar. Ela transbordava desejo.
Céus, aquela mulher ainda me mataria de pura excitação. Beijei-a com brutalidade e passeei minhas mãos por seu corpo, sentindo seus gemidos em meus próprios lábios. Suas pernas se abriram para me encaixar em seu ventre e eu gemi, extasiada com a sensação. Abri os olhos e vi a minha Demi com seus olhos fechados, entregue ao prazer, o qual eu estava decidida a despertar nela, porém, um que ela nunca havia experimentado em sua vida. Desci meus beijos de seus lábios para o seu colo, enquanto, com um puxão, arrebentei seu sutiã liberando seus preciosos seios. Seus olhos se abriram rapidamente e os mesmos brilharam de expectativa, um sorriso enviesado brotou em meus lábios antes de experimentá-la. Seu gosto era uma divindade cedida pelos céus. Seus mamilos arrebitados, em convite, eram deliciosos presentes aos meus lábios. Traguei-os, torturando-a com leves mordiscadas, e suguei até seus gemidos encherem o quarto. Eu apertava meus pulsos no colchão para não atacá-la ali, naquele estado de embriaguez sensual. Passei minhas mãos por suas pernas longas e eróticas, por fim, subi mais um pouco chegando ao ponto culminante entre suas pernas. Esfreguei minha palma de leve para apenas ouví-la gemer em aprovação, um gemido que mais parecia um rugido de leoa. Respirei com intensidade, minha intimidade palpitava entre minhas pernas, mas eu não podia parar agora, eu sabia disso. Respirei fundo, com os olhos entrecortados procurando manter minha sanidade.
(seu nome): Alguém já tinha te deixado assim? – E rocei meus dedos na renda de sua lingerie, já entupidamente úmida. Céus, aquilo fez com que minha intimidade se contraísse mais uma vez. – Me responde! – E pressionei mais uma vez, ouvindo seu gemido em um grito de prazer.
Demi : Não. – Ela sussurrou, como se estivesse engasgada – Por favor, continua... – Ela implorou, e isso me deixou extremamente excitada.
Rasguei a renda e tive a incrível visão de ver seu montículo derretendo-se todo de desejo por mim. Toquei a fenda escorregadia de seus lábios e Demi se arqueou em minha direção, choramingando, querendo a culminação o quanto antes. Deslizei meu dedo, penetrando-a, e ela sufocou um grito. Tentei estabilizar minha respiração em vão, entretanto, meu sorriso continuava firme e forte em meus lábios conforme via aquela mulher nua e molhada de prazer, só pra mim. Movimentei-me vagarosamente, fazendo com que ela mexesse seu quadril, pedindo, ou melhor, implorando por mais. Penetrei mais um dedo em sua intimidade e ela gemeu extasiada pela a sensação. Minha intimidade pulsava, sufocada em minha minhas vestes. Doía, mas eu precisava fazê-la chegar ao ápice primeiro. Centrei meu polegar em seu clitóris, fazendo movimentos circulares, enquanto aumentava a velocidade. Ela cavalgava junto de meus dedos, arqueando as costas, gemendo por mais. Demetria estava quente e pulsando, e o seu mel se espalhava por minha mão. Impulsionei-a até as maiores alturas, e enfim, ela chegou a seu ápice, gritando e tremendo. Contudo, eu já não aguentava mais ser uma mera espectadora.
Segurei suas pernas com meu braço e suguei todo o seu líquido. Mordisquei sua virilha sem delicadeza alguma e chupei seu clitóris até ela embargar novamente no expresso orgasmo, fazendo-a ir dar uma volta no país das maravilhas. Ela se tremia inteira enquanto se espalhava mais uma vez por meus lábios.
Subi lentamente por seu corpo, beijando cada centímetro do mesmo, e fiquei observando aquela mulher maravilhosa se acalmar e respirar uniformemente. Acariciei seu rosto e beijei levemente seus lábios, e então, ela disse roucamente:
Demi : Está na hora de lhe recompensar. – E com isso me empurrou para o lado e se sentou sobre minha intimidade.
E, com um sorriso sacana em meus lábios, eu agradeci aos deuses por concederem aquela mulher em cima de mim.

Demi P.O.V's

Eu ainda estremecia em seu colo.
(seu nome) me olhava como se eu fosse a deusa Afrodite, cheia de amor para dar. O que era a mais pura verdade. Ou como se eu fosse de uma beleza escultural absurda. O que me deixava imensamente elogiada. Seu sorriso transbordando malícia me excitava mais do que eu pensava ser possível e ela me olhava como se eu fosse literalmente uma garrafa d’água no deserto. Seus olhos me comiam viva.
Apoiei meus braços ainda fracos em seus seios. Cobrindo-os com minhas mãos. E fui de encontro a seus lábios, em um beijo doce e calmo. Arrastei minhas unhas na lateral de seu corpo, enquanto explorava sua boca com delicadeza, afinal, agora era a minha vez de estar no comando. Nossas línguas se entrelaçavam em perfeita sincronia enquanto ela roçava seus polegares em meus mamilos, fazendo-me arrepiar, porém, eu não a deixaria causar mais distrações. Estava na hora de recompensá-la por todo o prazer que ela tinha me proporcionado, e eu sabia que proporcionaria bem mais.
Mordisquei o seu lábio e puxei-o levemente, logo, dei vários selinhos dengosos em seu rosto, não querendo quebrar o feitiço que fazia com que ela me olhasse daquela forma. Fui descendo os beijos por seu pescoço, deixando marcas em seu corpo e ela gemeu em protesto. Eu apenas dei uma risada nasalada e ela beliscou o bico de meu seio. Gemi manhosa, e ela sorriu enquanto eu continuava a descer meus beijos por seu seios. Mordisquei seu mamilo e pressionei minha intimidade com a dela, fazendo com que a mesmo se soltasse da minha cintura para apertar os lençóis com ferocidade.
(seu nome): Não me provoque. – Ela alertou com a voz rouca. Porém eu ri, e conclui:
Demi : Eu estou apenas começando. - Rebolei em seu colo, enquanto beijava toda sua barriga. Mordi sua pele, enquanto cravava as unhas na lateral de seu corpo. Eu queria ouví-la gemer por mim. Parei minha boca no cós de sua calcinha, e passei os dedos em uma provocação ouvindo um gemido de protesto. Sai de cima de seu colo rapidamente e abaixei sua calcinha até ela mesma conseguir tirar o resto do caminho com seus pés. Vislumbrada, observei sua intimidade sentindo minha pele pinicar de ansiedade. Sentei-me com cuidado novamente em suas pernas e toquei-a delicadamente, fazendo o corpo inteiro de (seu nome) se esticar. Sorri com aquilo, ela devia estar inclusive, doída de excitação, mas como eu era uma boa menina, eu iria ajudá-la a aliviar a sua dor. Acariciei por alguns minutos seu sexo, vendo-a fechar os olhos. Eu acelerava de acordo com seus pedidos exclamados, contudo, a minha ânsia era por mais, eu queria deixá-la louca como ela havia me deixado há poucos minutos, e então, sem pensar duas vezes eu me inclinei e provei de seu gosto maravilhoso. Seus gemidos se transformaram em gritos profundos, enquanto eu a acariciava com meus lábios.  (seu nome) me puxou com força para cima, me virando e me beijando com um ardor indescritível. Abriu minhas pernas, sem ao menos pedir permissão, me invadindo por completo com dois de seus dedos, e então ela se refreou, olhando para mim. Seus dedos indo e vindo dentro de mim, enquanto eu me acostumava com a sensação aterradora em meu peito e meu corpo, sugava meus seios com ferocidade e disse:
(seu nome) : Demi, eu não vou aguentar por mais tempo. – Ela sussurrou contra meu seio, sua testa apoiada em meu flanco enquanto eu sentia uma plenitude sem igual. Minha intimidade pulsava junto à seus dedos de uma forma irresistível, e então, em me mexi ao seu encontro e ela olhou em meus olhos. Sorri aproximando meus lábios dos seus, e depois de selar brevemente nossos lábios, (seu nome) devorou-me, e não só com a boca.
Suas estocadas eram ritmadas. Seu corpo estava quase que sobre o meu, instigando-me a mais a cada vez que sentia sua intimidade úmida se encaixar ao meu corpo. Em uma sintonia surreal, nossos gemidos enchiam o quarto e seu cheiro se impregnava em minha pele.
Mais rápido, mais forte, intenso.
Demi : Vou gozar. – Eu anunciei.
(seu nome): Só... Mais... Um pouco. – Ela implorou. E logo após alguns segundos de estocadas mais fortes eu gritei, me liberando mais uma vez naquela manhã. E no meio da névoa que nos envolvia, ouvi o grito dela, e logo seu corpo se afrouxando em cima do meu.
E assim, permanecemos juntas, suadas e tremendo, coladas e ligadas uma a outra, por um bom tempo.

(seu nome) P.O.V's

Nem todo o sexo que tive em minha curta existência conseguia superar o que tinha acontecido entre nós, pensei.
Eu ainda estava dentro dela quando levantei minha cabeça de seu pescoço. Seus dedos acariciavam minhas costas, inconsciente. Ela ainda tremia levemente embaixo de mim, beijei-a apenas encostando seus lábios nos meus e retirei meus dedos de dentro dela, tombando para o seu lado e a puxei para mim. Demi se enroscou em mim como um filhote. Suas pernas entre as minhas, sua cabeça apoiada em meu ombro e seu braço agarrado em minha cintura. Encostei meus lábios em sua cabeça, sentindo a cada minuto que se passava, seu corpo parar de tremer.
Ela suspirou enquanto dedilhava minha barriga  e disparou aparentemente tímida.
Demi : O que foi que nós fizemos?
(seu nome): O melhor sexo que existe na face da terra! – Respondi rindo. Demi permaneceu em silêncio por um tempo e logo riu fracamente. Ela levantou sua cabeça e me olhou, seus olhos quentes e profundos, suas bochechas levemente coradas, eu já podia sentir meu corpo reagir a suas caricias tímidas. Dando leves sinais de vida outra vez, mas qualquer pensamento malicioso foi contido quando voltei a ouvir sua voz.
Demi : Tenho a leve impressão de estar te amando de verdade. - Ela sussurrou.




Continua...


terça-feira, 23 de abril de 2013

Sex on Fire - 38º Capítulo



(seu nome): Não! Vamos aproveitar o embalo lá no quarto. Depois você vem pra piscina. - Falava enquanto a empurrava para o lado levantando-me em seguida. - Nesse sol não dá. - Disse puxando-a pela mão caminhando rapidamente em direção a porta dos fundos.
Demi : Isso porque nem foi você quem deu. - Disse fazendo-me rir.

(...) Anteriormente


 Demi : Mais... - Exigente, huh? Sorri, enquanto minha língua traçava o caminho contrário, de repente estava na hora de torturá-la um pouco.
Enquanto eu mordiscava e lambia um, eu beliscava o outro, óbvio que a cada gemido que saía de sua boca, meu corpo se contraía de dor e prazer. Mas eu tinha que aguentar, eu queria deixá-la louca, por mim, de prazer.
Seus mamilos iam ficar tão sensíveis que ela iria se lembrar de mim por um bom tempo...
E enquanto eu pensava no próximo passo, eu senti sua mão por cima da minha, apertando um de seus seios.
(seu nome): O quê?! - Eu gemi junto dela. - Você... Oh, céus!
Demi : Eu preciso de mais, por favor, mais... - Ela implorou, enquanto pegava minha mão e descia por seu corpo, seu abdômen, umbigo, ventre, até que chegou... - Eu preciso que você me toque! - E ela quase chorou.
E acredite, aquilo excitou mais há mim do que nela!
(seu nome): Demi...
Demi : Shh, por favor, por favor... - Ela implorava enquanto descia minha mão e eu não resisti quando senti, não mesmo. Ela estava tão úmida, tão quente.
Suas coxas se roçaram em minha mão e eu fechei os olhos, céus, aquilo tudo era muito para o meu auto-controle.
(seu nome): Demi... - Ela gemeu enquanto se forçava pra baixo em direção a minha mão. - Você tem certeza? Eu... Estamos aqui a horas...
Então Demetria abriu os olhos. Seus olhos estavam escuros, sua respiração alta. Muito alta e sem hesitar ela respondeu, curta e grossa:

Demi : Se você não fizer, eu mesma faço! - Então sua mão se enroscou na minha e seu dedo entrou junto do meu.

Demi  P.O.V's

Eu sei.
Eu estava suplicando por aquele toque mais íntimo da (seu nome), praticamente delirando com o prazer que ela me proporcionava.

Eu estava enlouquecendo, havia tirado de mim qualquer resquício de sanidade e eu não tinha certeza se queria recuperá-la.
Arqueei as costas, implorando por qualquer contato a mais com os dedos de (seu nome) e deixando um gemido escapar do fundo de minha garganta. Embora meus dedos estivessem junto aos dela, era ela quem dominava os movimentos, era ela quem ditava o ritmo. E, acredite, ela se aproveitava muito disso. Os movimentos pareciam lentos demais, era quase mais torturante do que ter seus dedos longe. Eu sabia que ela fazia de propósito, eu sabia que ela queria me torturar, me deixar louca... Por ela.
Resmunguei qualquer coisa que nem eu mesma entendi em meio a um novo gemido e senti a boca dela sobre a minha, abafando qualquer som que tentássemos emitir.

Conforme nossas línguas se enrolavam uma na outra, seus dedos se moviam mais rápido dentro de mim. Minhas mãos puxavam seus cabelos, minhas unhas arranhavam sua nuca, tudo estava rápido, feroz... Ferozmente bom.
Eu estava delirando de prazer.
E soube disso quando, sem querer, senti um leve gosto de ferrugem em minha boca.
(seu nome): Porra! – (seu nome) sussurrou abafado pelos próprios gemidos – Você me mordeu... - Eu? Bem... Eu estava ininteligível.
Eu não queria pensar, nem falar. Eu só queria sentir e era isso que eu iria fazer, sentir sua língua percorrendo meu pescoço, descendo, descendo, descendo...

Oh, céus, vou explodir. Explodir de prazer. 
Demi : Rápido! – Gritei.
Forte, isso... Que gostoso, murmurei mentalmente. - Rápido... Mais! – Somente essas frases saíam de minha boca, talvez fosse algum problema com fôlego, talvez falta de sanidade mesmo. - Mais... Mais... Mais... Mais...


                             (...)

(seu nome): Você devia ter estacionado esse maldito carro dentro do mercado. - Só reclama.
Demi :
Sedentária. - Murmurei enquanto atravessávamos a rua chegando ao estacionamento.
(seu nome):
Oque disse?
Demi : Nada. Quer levar o carro? - Perguntei enquanto guardava as compras no porta-malas.
(seu nome): Não dá amor. Isso deve pesar muito. - Ela disse rindo.
Demi : Sedentária e comediante!

                              (...)

(seu nome) P.O.V's

(seu nome): Demi, acho que ficar em casa hoje seria uma boa. Você não acha?
Demi : E o jantar? Porque não espere que eu vá pra cozinha hoje de novo. - Ela gritava do banheiro.
(seu nome): Se você sair logo desse banheiro... Eu como, você come. E depois nós duas dormimos felizes e satisfeitas.
Demi : Cansadas e com fome. - Ela dizia enquanto trocava-se em minha frente.
(seu nome): A gente come de novo. - Disse admirando-a. - Vira um pouquinho Demi... Isso. - Virei-me sobre a cama olhando-a com desejo. - Que saúde hein!

Demi : Pervertida! - Ela disse rindo. Logo voltando para o banheiro.
(seu nome): Pervertida onde amor? Eu sou romântica, carinhosa e tão educada com você. Só estou reconhecendo a beleza da mulher que tenho! - Dizia me levantando. Caminhei até o banheiro vendo a mesma prender o cabelo enquanto sorria lindamente.
Demi : "Da mulher que tem?" - Ela perguntou parando a minha frente.
(seu nome): Sim, você é minha! - Disse passando os braços envolta a sua cintura. - Só minha. - Sussurrei beijando seu ombro.
Demi : Nem me lembro de como isso aconteceu sabe... - Ela provocava.
(seu nome): Para amor, você nem é tão difícil assim. - Respondi recebendo alguns tapas no ombro. - Ai! - Gritei tentando escapar de seus tapas. - É, ainda falta rever isso. É que eu sei o trabalho que você vai me dar quando for oficialmente minha, por isso to enrolando gata.

Demi : Sua...
(seu nome): Sem palavrão! E eu sou sim romântica amor. - Disse puxando-a pela mão. Abraçando-a por trás. - Prefere que eu diga como, ou demostre?
Demi : Depende em qual deles você se sai melhor... - Responde-me maliciosa.

Demi P.O.V's 


E então ela me beijou. Seu beijo desta vez era doce, adocicado de prazer. O sentimento parecia invadir nossas salivas e isso me instigou, estávamos nos esquecendo do nosso objetivo, para me manter no foco, fui tirando sua camiseta. Ela captou minhas intenções de imediato e fez o mesmo com minhas roupas. Seu cheiro inundava meu corpo, adentrava minhas narinas, desciam por minha traqueia e perfumavam até meus pulmões. Seu cheiro vai muito além. Entra pelos meus poros, impregna-me, chega a cada centímetro de minha pele, eriçando pelo por pelo e despertando em mim instintos primordiais.
Instintos selvagens, rudes, grotescos e ao mesmo tempo delicados e carinhosos. O cheiro que ela exalava percorria o meu corpo, músculo por músculo. O sangue fervia, preenchendo cada canto vago. Um rio de desejos me inundava como um vulcão prestes a entrar em erupção. Seu caminhar, tão suave, sexy e decidida, me desconsertava, fazia com que todas as regras fossem quebradas. Sua pele tocava a minha. De repente é como se dois hemisférios de um único ser se tocassem pela primeira vez em longos anos. De repente é como se o simples fato de eu existir fora dela fosse absurdo e infeliz. Seu toque era macio e ao mesmo tempo indelicado, era desesperado e ao mesmo tempo calmo. Sua mão se moveu até a minha nuca, agarrando as raízes do meu cabelo com o seu punho. A outra mão facilmente encontrou meu pulso, colocando meu braço ao redor de seu pescoço. O mundo ao redor já não existia mais. Enquanto as carícias aconteciam, sem perceber, eu ia dizendo poesias ou fragmentos que lembrava, mas ela mal sabia que eram sentimentos meus.

"Você passa a vida pensando que ninguém nunca será capaz de te dominar, até olhar para os lados com desinteresse e algo lhe prender o olhar. Ao piscar os olhos, o cheiro de bobagem te invade e seu auto controle vai para os ares. Aí, quando você percebe, já é tarde demais, você está lá com os braços envolvidos em outra vítima do cupido e sequer sabe como chegou até ali." Eu estava inteiramente domada por aquelas mãos tão frias e delicadas a cada toque, aquele sorriso pra lá de branco e aquela voz suavemente rouca. E eu que jurei nunca me apaixonar. Meus olhos estavam pesados, minha boca estava seca e uma sensação de estar nas nuvens predominava em mim. Foi como se meu corpo não me obedecesse mais, não resistisse àquele encontro de desejos. O calor irradiado pelo seu toque moveu-se como uma onda, um tsunami de sentimentos não descobertos por mim, uma explosão de desejos, desejos que antes era apenas sexual e que estavam tomando um rumo totalmente diferente. A boca dela estava na minha, sua língua percorria dentro da minha boca e me deixava zonza. Suas mãos puxaram o meu corpo contra o seu com delicadeza e ao mesmo tempo com uma violência sutil, e foi aí que me despedi de meu sutiã. A boca dela desceu para meus seios e os sugou de uma maneira que eu achei deliciosa, deixei que meu corpo se desmanchasse naqueles que me traziam tanta segurança. Não conseguia pensar em nada, apenas sentir, sentia tudo e mais um pouco. Ela me deitou na cama e sua boca foi percorrendo todo meu corpo. Acariciou cada curva de meu corpo, inclusive o clitóris, e massageou com um dedo minha intimidade, que já se encontrava molhada. Num movimento de entra e sai, passou a se deliciar com aquela carícia, me arrancando suspiros. Decidiu se aprofundar mais e começou a lamber o mesmo, eu, enlouquecida, gemia feito louca, apertando seus ombros, e ela me olhava, se divertindo com a situação. Eu estava jogada naquela enorme cama enquanto ela segurava os meus punhos para cima, deixando seu corpo inteiramente colado ao meu, beijava cada centímetro do meu corpo enquanto eu me contorcia. Pude senti-la acariciar meus seios enquanto sua boca me enlouquecia com sussurros ao pé do ouvido. Meu corpo pedia por ela, eu a queria não só perto, mas também dentro de mim, me fazendo ir à loucura. Queria senti-la. Ela me beijou com todo o amor guardado. Como aquela garota de mãos tão frias pudesse ter um beijo tão quente? E a dúvida ficou no ar. Nossas respirações estavam falhas e o calor dela se dirigiu todo para abaixo de minha cintura. Seus braços seguravam minhas coxas, apertando-as. Ela adentrou aquela língua tão quente em minha intimidade já encharcada de tesão, amenizando suas mãos tão frias deixando roxas minhas coxas. Então, um calor instalou-se na área tocada. E em movimentos circulares, usava a ponta de sua língua para estimular meu clitóris, sua saliva se misturava com meus fluídos que ela sugava com tanto gosto. Então ela enfiou sua língua em meu sexo, abocanhando-o todo, estava se deliciando, me fazendo apertá-la contra mim. Eu puxava sua cabeça, controlando a pressão que me satisfazia enquanto ela toda faminta me chupava com vontade. Ela tinha na ponta do seu dedo indicador a minha pérola. A pérola, a respiração e o meu auto controle. Não demorou muito para que meus gemidos se tornassem frequentes e que eu a molhasse todo num gozo intenso. Os lençóis haviam sido arranhados, assim como suas costas.
Nossos olhos faiscavam de tesão. Sua boca estava na minha, minha boca na sua, mãos bobas percorriam cada curva de meu corpo e as minhas percorriam as dela, a curva mais bonita, sem dúvidas, era a de seu sorriso. Fizemos uma troca de prazer. Na verdade, aquele momento estava sendo uma troca de sentimentos, sensações e medo de talvez ser feliz, se entregar, ser de alguém. Eu não sei! Só sei que nós fechamos lentamente os nossos olhos, o sangue fervia, fervia também a carne, a pele e nosso desejo.
Estava tão bom perder meu autocontrole, que eu, louca de prazer, gritava. Gritava sem parar, gemidos altíssimos... Suas mãos enroscaram em meus cabelos e ela fez questão de mordiscar meu lábio antes de tornar o beijo mais rápido. Inclinei seu corpo para trás sem desunir nossos lábios, fazendo as costas dela tocarem o colchão. Deitei sobre seu corpo, afastei suas pernas e fiquei no meio delas. Grudei meus lábios no seu ouvido, sentindo cada poro de seu corpo arrepiar.

Demi : Tem certeza que não teria se saído melhor dizendo? - Perguntei divertida.
(seu nome): Demi, não provoca... - Meus olhos brilhavam como nunca haviam brilhado antes. Ela se sentou, beijando minha testa e eu sorri sem vergonha alguma. Estávamos próximas, centímetros separavam nossas intimidades, mas logo nossos sexos se encontraram. Quando ela entrou em mim, com seus dedos ágeis eu simplesmente me contraí. Ela fez movimentos de vai e vem enquanto sua mão deslizava em minhas costas como um patinador no gelo, um skatista na pista, um surfista na onda, deixando claro de que era a superfície mais prazerosa que havia tocado. Nossos corpos se sacudiam num orgasmo profundo, era notável o prazer em que ela sentia em me ver tão entregue ao nosso momento. Aumenta o movimento do quadril à medida que aumentavam nossos gritos de prazer. Logo eu já estava viajando para um mundo tão sonhado por mim, um mundo onde não tinha preocupações, apenas sensações que tanto desejei sentir. Quando ela acertou “aquele” lugarzinho, ela tinha tudo de mim, inclusive meu autocontrole que já tanto a desafiara. Mas, hoje, eu o perdi, eu não aguentava, eu estava toda contraída, meus dedos marcavam os ombros dela e ela ia entrando em mim, cada vez ficava melhor, meus olhos apertavam-se, eu conseguia sentir meu próprio cheiro. Até que tudo parou, uma paz me acertou e eu relaxei completamente. Chegamos ao orgasmo juntas, num sincronismo perfeito, e gozamos, gozamos, gozamos. Mas ainda não estávamos saciadas, trocamos a posição, tive meus pulsos aprisionados, meus lábios beijados enquanto tentava reestabelecer a minha respiração. Arfávamos juntas, nossos corações inquietos pareciam querer saltar de nossos peitos, querendo se encontrar e assim, então, se apaixonar. Palpitavam na mesma sintonia, formando uma melodia que nossos ouvidos eram incapazes de escutar. Era um momento sem defeitos, nos olhamos assustadas com a energia daquele orgasmo. Era como se não precisássemos nos tocar para sentir aquele prazer, mas eu precisava tocá-la, necessitava decorá-la por inteiro, cada detalhe. Eu a queria, era algo muito além do coração, eu a queria em minha memória, gravada no toca fitas velho do meu cérebro e quando eu ordenasse que ele tocasse, seus sussurros teriam passe livre para invadir minha alma. Ela parecia querer o mesmo e sentir até muito mais do que eu. Meu corpo foi tocado novamente pelas suas mãos ligeiras, que passeavam com facilidade por cada parte minha. Visualizando minhas expressões, afastou minhas coxas, fazendo com que eu me inclinasse para trás, esperando por mais gritos de loucura. Senti sua língua quente passeando pelo meu sexo, aprovando aquela loucura, os lençóis foram arranhados outra vez. Ela percorreu as minhas coxas com os lábios, depositando beijos a cada espaço ainda não arrepiado. A ponta de seu dedo tocou em meu clitóris e eu sussurrei pedindo mais. Sem delongas, dedos mergulharam dentro de mim de uma só vez enquanto ela gemia ao sentir que foi recebida por uma vagina que latejava de desejo. Os meus sussurros e gemidos se intensificaram ao senti-la me penetrar com mais força, a recebi com toda intensidade aguardada para aquela noite, rebolei entre seus dedos, inclinando o quadril para frente, buscando sua boca. Encontrei-me com seus lábios, dando permissão para continuar. E, de variação em variação, fizemos tudo o que a nossa imaginação permitia.
Demi : Também te quero... - Sussurrei ofegante, sentindo seu corpo estremecer. Estávamos contaminadas pelos feitiços uma da outra, não havia mais antídoto que pudesse nos salvar. Estávamos cegas pelos orgasmos que podiamos proporcionar uma a outra, e já era tarde para desmentir os fatos, era hora de encará-los e nos entregar de vez à tentação de amar. O perigo nos chamava e os nossos beijos não o desvia, pelo contrário, o invocava ainda mais. Seu corpo se elevou, ficando exposto aos meus olhos ardentes de prazer, minhas mãos famintas logo trataram de satisfazer seus órgão sexual. A puxei pelos glúteos e nos encaixamos, gozando uma para a outra em uma intensidade quase que surreal. Acabei deitada em seu peito e memorizando seu perfume. Mais uma vez. Talvez ela estivesse ali... Fazendo o mesmo.


Continua...